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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Os tropeiros de estâncias

O gado que havia sido criado nas missões jesuíticas,após ter sido abandonado, procriou livremente nos pastos, formando grande rebanhos xucros.

Com o passar do tempo esses rebanhos começaram a despertar a atenção de paulistas, que viajavam até o Rio Grande do Sul para abater os animais, dos quais aproveitavam apenas o couro e o sebo.

Nesta época iniciou-se a mineiração no centro do pa;is e o gado sulino foi aproveitado como alimento (carne e leite) e como meio de transporte (animal de carga). Surgiu então a figura do tropeiro, que reunia e transportava o gado gaúcho para São Paulo e Minas Gerais..

Com o tempo, muitos dos locais onde os tropeiros paravam para reunir o gado tornaram-se estâncias, fazendas de criação de gado para venda.
Foi nas estâncias que surgiu o típico gaúcho, descendente de índios, portugueses ou espanhois.

Originalmente esta palavra designava o homem sem emprego fixo,que percorria os campos e
executava pequenos serviços, como a doma de animais.

Atualmente, todos aqueles que nascem no nosso estado são chamados de gaúchos.

A partir desse momento, a produção de charque se tornou o centro da vida econômica da região de Pelotas.

As charqueadas estavam situadas ao longo de rios que facilitavam o transporte para o porto de Rio Grande - de onde o charque seguia para o Rio e outros portos brasileiros.

Com o dinheiro gerado por elas, Pelotas se transformou. Essa renda permitiu que surgisse um grupo de famílias ricas e que cultivavam hábitos sofisticados.

Em contraparte dessa opulência eram as próprias charqueadas, onde os enormes grupos de escravos eram submetidos a um trabalho exaustivo.


Fonte: UFRGS

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